A nossa personalidade é o que nos difere dos outros e nos faz únicos. Consiste no nosso modo de pensar, nos comportar e também na nossa forma de expressão. A individualidade é influenciada por diversos fatores, como o contexto, o ambiente e as experiências que cada um vivencia.
No entanto, a personalidade é diferente de um estilo ou de uma opinião. Apesar dela sofrer pequenas alterações ao longo do tempo, trata-se de um conjunto de características psicológicas, que são constantes e permanentes.
Por isso, um transtorno de personalidade acaba afetando a vida do indivíduo de diversas formas, tanto na questão psíquica, quanto social e afetiva.
O Transtorno de Personalidade consiste em um modo de pensar, sentir e se comportar que desvia das normas e expectativas sociais e culturais. A condição é marcada por hábitos e padrões comportamentais permanentes, que afetam a qualidade de vida do indivíduo e de pessoas de seu convívio.
Há 10 tipos principais de transtorno de personalidade, divididos em 3 grupos centrais. Veja quais são as características predominantes de cada um:
O transtorno de personalidade não tem sintomas definidos e eles diferem de acordo com cada tipo. Por exemplo, a principal característica de alguns distúrbios é o isolamento, enquanto em outros há a necessidade constante da aprovação e dependência alheia.
No entanto, se o indivíduo tem dificuldade em manter relações interpessoais, de conviver em sociedade ou tem problemas com a autoidentidade, é preciso atenção. Na maioria dos transtornos de personalidade é possível notar um padrão de comportamento inflexível e traços de individualidade peculiares, além de condutas e pensamentos desajustados.
A maioria dos transtornos não tem cura, mas podem ser controlados para que o indivíduo consiga conviver normalmente em sociedade. O primeiro passo é procurar ajuda especializada a fim de obter um diagnóstico claro sobre a condição.
As sessões de psicoterapia, tanto individuais quanto em grupo, ajudam o indivíduo a compreender melhor o seu transtorno e saber o que fazer para evitar episódios graves.
Alguns sintomas podem ser tratados a partir do uso de psicofármacos, como estabilizadores de humor e antidepressivos. Porém, a medicação deverá ser prescrita por um psiquiatra após análise das necessidades de cada paciente.
Mudanças no estilo de vida, como ter uma rotina mais tranquila e evitar o uso de substâncias como o álcool e drogas ilícitas, também auxiliam no controle do transtorno. Além disso, os acompanhamentos psiquiátricos e psicológicos são de extrema importância.
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A Dra. Débora Meira é nascida em Salvador e cursou medicina na primeira Faculdade de Medicina do Brasil: A Universidade Federal da Bahia.
Morou em São Paulo após sua formação, onde fez residência de Psiquiatria no Hospital do Servidor Estadual de São Paulo. Foi depois de anos de dedicação e aperfeiçoamento técnico que retornou para Salvador.
Ao longo dos anos aprendeu que a psiquiatria não se faz apenas através da soma de sinais e sintomas, mas que se trata de enxergar cada ser humano de forma profunda e ampla. Para a Dra., cada paciente é único e carrega consigo uma biografia particular. É preciso uma escuta atenciosa para compreender a singularidade de cada um.
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Responsável Técnico: Dra. Débora Meira | CRM-SP: 181.704 CRM-BA: 29.010
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